Ministro da Fazenda anuncia prorrogação do incentivo que terminaria no fim do ano Segundo ele, os incentivos fiscais foram necessários para que o Brasil saísse mais rapidamente da crise, mas o próximo governo deve priorizar o desenvolvimento sustentável. Mantega continuará na pasta na gestão de Dilma Rousseff. “Com a crise, tivemos de elevar os gastos públicos, os subsídios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e a desoneração de impostos. Fomos bem-sucedidos. Mas agora vamos focar o crescimento mais sustentável”, declarou.
Em expansão
O anúncio da prorrogação do IPI saiu no primeiro dia útil após a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ter divulgado pesquisa apontando que a atividade da construção civil manteve-se em expansão em outubro pelo nono mês consecutivo.
Conforme O DIA publicou no sábado, a Sondagem da Construção Civil mensal mostrou que o nível de atividade permaneceu em 53,8 pontos, idêntico ao índice de setembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento ou expectativas positivas.
Segundo a Sondagem, o setor continuou aquecido, ou seja, o nível de atividade está acima do usual nos meses de outubro. O crescimento da atividade do setor é liderado pelas pelas grandes empresas, com indicador de 58 pontos. Médias (com 51,5 pontos) e pequenas empresas (52 pontos) estão quase empatadas nas posições anteriores.
Abramat reivindica zerar imposto
O presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), Melvyn Fox, considerou muito positiva a decisão de o governo prorrogar a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os materiais até o fim do ano que vem. “Isso sinaliza que a presidenta Dilma (Rousseff) vai dar continuidade ao Governo Lula. Também mostra que ela quer manter o diálogo. O canal está aberto”, diz Fox.
Segundo ele, o setor queria IPI zero para todos os materiais e a redução de PIS e Cofins, conforme proposta apresentada ao governo. “Mas o ministro Guido Mantega deixou claro que as portas para negociações estão abertas”, comenta.
O setor de materiais de construção deve crescer de 12% a 13% este ano, em comparação a 2009. Para 2011, a expectativa da Abramat é de expansão entre 8% e 10% — percentual acima do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, de acordo com as estimativas de Fox.
O crescimento do setor se deve pelo volume expressivo de recursos para financiar a construção de imóveis e ao consumidor ‘formiguinha’, que compra material de construção para ampliar ou reformar a casa. “Esse público representa 60% de todo consumo de materiais de construção no País”, explica Fox.
Rio - Cesta básica de materiais de construção civil, com 45 itens, manterá redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de dezembro de 2011. Foi o que anunciou ontem durante o Construbusiness o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O IPI menor do setor de construção venceria no fim deste ano. “O setor de habitação está em crise no mundo todo e o Brasil vem na contramão. Vamos continuar, portanto, com os estímulos dados à construção. Já estamos preparando as medidas necessárias e a redução do IPI já vale para o dia 1º de janeiro”, afirmou Mantega.
Em expansão
O anúncio da prorrogação do IPI saiu no primeiro dia útil após a Confederação Nacional da Indústria (CNI) ter divulgado pesquisa apontando que a atividade da construção civil manteve-se em expansão em outubro pelo nono mês consecutivo.
Conforme O DIA publicou no sábado, a Sondagem da Construção Civil mensal mostrou que o nível de atividade permaneceu em 53,8 pontos, idêntico ao índice de setembro. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos indicam crescimento ou expectativas positivas.
Segundo a Sondagem, o setor continuou aquecido, ou seja, o nível de atividade está acima do usual nos meses de outubro. O crescimento da atividade do setor é liderado pelas pelas grandes empresas, com indicador de 58 pontos. Médias (com 51,5 pontos) e pequenas empresas (52 pontos) estão quase empatadas nas posições anteriores.
Abramat reivindica zerar imposto
O presidente da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), Melvyn Fox, considerou muito positiva a decisão de o governo prorrogar a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os materiais até o fim do ano que vem. “Isso sinaliza que a presidenta Dilma (Rousseff) vai dar continuidade ao Governo Lula. Também mostra que ela quer manter o diálogo. O canal está aberto”, diz Fox.
Segundo ele, o setor queria IPI zero para todos os materiais e a redução de PIS e Cofins, conforme proposta apresentada ao governo. “Mas o ministro Guido Mantega deixou claro que as portas para negociações estão abertas”, comenta.
O setor de materiais de construção deve crescer de 12% a 13% este ano, em comparação a 2009. Para 2011, a expectativa da Abramat é de expansão entre 8% e 10% — percentual acima do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, de acordo com as estimativas de Fox.
O crescimento do setor se deve pelo volume expressivo de recursos para financiar a construção de imóveis e ao consumidor ‘formiguinha’, que compra material de construção para ampliar ou reformar a casa. “Esse público representa 60% de todo consumo de materiais de construção no País”, explica Fox.
Rio - Cesta básica de materiais de construção civil, com 45 itens, manterá redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 31 de dezembro de 2011. Foi o que anunciou ontem durante o Construbusiness o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O IPI menor do setor de construção venceria no fim deste ano. “O setor de habitação está em crise no mundo todo e o Brasil vem na contramão. Vamos continuar, portanto, com os estímulos dados à construção. Já estamos preparando as medidas necessárias e a redução do IPI já vale para o dia 1º de janeiro”, afirmou Mantega.
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